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Moçambique: Continua o terror em Cabo Delgado

 


A província de Cabo Delgado, localizada no norte de Moçambique, foi palco de mais uma noite de violência no sábado, 7 de dezembro, quando um grupo de insurgentes atacou o posto administrativo de Muaguide. Durante o ataque, um policial ficou ferido, a residência do chefe local foi destruída e medicamentos foram saqueados da unidade de saúde, conforme relataram fontes locais.

Recentemente, a Voz da América noticiou um aumento da insegurança em distritos como Ancuabe e Macomia, após a intensificação dos ataques violentos por parte de grupos armados. Segundo um relatório do Centro de Integridade Pública (CIP), os ataques em Cabo Delgado aumentaram significativamente nos meses de outubro e novembro, com uma média de pelo menos um ataque a cada dois dias, enquanto o governo se concentrava em reprimir os protestos pós-eleitorais em Maputo, Nampula e Chimoio.

Nos últimos meses, a situação de segurança em Moçambique tem gerado crescente preocupação, especialmente após os protestos de novembro, quando pelo menos 88 pessoas morreram, 274 foram baleadas e 3.450 foram detidas, de acordo com a Plataforma Eleitoral Decide. Em um comunicado, a Human Rights Watch denunciou a detenção ilegal de centenas de crianças pela polícia, sem que as famílias fossem informadas, violando os direitos humanos.

Enquanto isso, o porta-voz da Polícia da República de Moçambique, Orlando Modumane, afirmou que pessoas vulneráveis, como crianças, adolescentes e indivíduos em estado de embriaguez ou com doenças mentais, estão sendo utilizadas nos protestos, que segundo ele, não respeitam a legislação e o Estado de Direito.

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